É impossível falar em cultura sem mencionar o teatro, uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade. Há registros de representações teatrais no Oriente como forma de contato com as divindades, e de povos considerados mais primitivos cujos rituais sagrados envolviam danças e representações. No Egito Antigo, a encenação do mito de Osíris e Ísis é considerada a primeira encenação teatral anual, em torno de 2500 A.C.

No entanto, os historiadores consideram que o teatro, como forma de expressão artística, foi iniciado oficialmente no século IX A.C., na Grécia Antiga.

Vindo do vocábulo grego Theaomai, o termo “Teatro” significa “olhar com atenção, perceber, contemplar”. E isso faz parte da experiência não apenas do público, que assiste à peça, mas também dos atores e produtores, que interpretam e dão vida aos personagens. Para os gregos, o teatro vai além da religião, e passa a funcionar como arte, dando foco nas tragédias. Dos gregos, os principais nomes trágicos são: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.

No Brasil, o teatro chega oficialmente no século XVI com os jesuítas, que utilizavam as peças como forma de ajudar a espalhar a religião dentre os indígenas. Ou seja, o teatro no Brasil começa também como uma manifestação religiosa.

Como arte, o teatro começa a se desenvolver com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, com a realeza convidando companhias internacionais para se apresentarem nos encontros. Com o passar dos anos, o teatro nacional foi se desenvolvendo, e passou a ter grandes companhias a partir do século XIX, principalmente voltado para o humor.

Já no século XX, com a ditadura militar, o teatro passou a sofrer com a censura e precisou encontrar formas de se apresentar clandestinamente ou adequado ao que mandava o regime, mesmo que isso cerceasse a arte.

Desde o fim da ditadura, o teatro passou por altos e baixos, sempre brigando por mais incentivos públicos, e agora tendo que lidar com o baque de ficar longe dos palcos por quase dois anos, por conta da pandemia.

E desde o início de sua trajetória política, André Lazaroni estabeleceu a cultura como uma de suas prioridades. Não só por acreditar que ela é essencial para a vida do brasileiro, mas também para dar continuidade ao legado de sua mãe, Dalva Lazaroni, que tanto fez pela democratização do acesso à cultura no Rio.

Como Deputado Estadual, André Lazaroni criou a Frente Parlamentar da Cultura e da Economia Criativa, fortalecendo ações e programas de capacitação profissional, fomento e incentivo às atividades culturais em todo o Estado, além de apoiar ações da Secretaria.

André Lazaroni também foi autor da Lei de Incentivo à Cultura no Rio, que incentiva empresas a patrocinarem shows, exposições, peças teatrais e eventos, ganhando um desconto em impostos, o que ajudou grande peças e projetos sociais a levar cultura para todos os cantos do Rio de Janeiro.

Por fim, neste significativo Dia Nacional do Teatro, nada melhor do que relembrar da passagem de André Lazaroni pela Secretaria Estadual de Cultura, em 2017, quando também assumiu a presidência do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na época, o Rio passava por uma grave crise financeira e o setor cultural sofria com a falta de repasse de verbas. André Lazaroni conseguiu organizar as verbas para revitalizar o Theatro Municipal e manter funcionando o símbolo máximo do teatro do estado, além de levar para o interior do Rio o projeto Caravana Rio Criativo, que levou oficinas de teatro e outras formas de cultura para o interior do estado, onde milhares de jovens puderam ter contato e se profissionalizar na arte para fazerem dela sua profissão. Reconhecendo a importância que a arte e o teatro têm na nossa sociedade. Porque sem teatro não há cultura. E sem cultura não há vida.